19/09/2025
Muitos segurados enfrentam incertezas ao solicitar benefícios no INSS, como aposentadoria, auxílio-doença ou pensão por morte, sem receber resposta dentro do prazo esperado. Essa demora pode causar impactos financeiros e emocionais significativos. Neste artigo, exploramos seus direitos, ações administrativas e judiciais, modelos de documentos úteis e estimativas realistas de honorários advocatícios para causas previdenciárias. As informações foram verificadas com base em legislações vigentes e acordos recentes, garantindo precisão em 2025.
A Lei 9.784/1999, que regula o processo administrativo federal, estabelece um prazo geral de 30 dias para resposta, prorrogável por mais 30 dias mediante justificativa motivada, totalizando no máximo 60 dias. No entanto, para benefícios do INSS, prazos específicos foram definidos por meio de acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2021 com o Ministério Público Federal (MPF), ainda vigente em 2025, variando conforme o tipo de benefício. Exemplos incluem:
Esses prazos começam a contar a partir do protocolo completo do pedido, incluindo eventuais complementações. Se o prazo for ultrapassado sem justificativa razoável, o segurado pode provocar o INSS administrativamente ou recorrer ao Judiciário para forçar o andamento.
Antes de qualquer medida mais drástica:
Acesse o portal Meu INSS (site ou aplicativo) e verifique o status do requerimento, incluindo se há solicitação de documentos adicionais, agendamento de perícia médica ou outras pendências.
Confira mensagens ou notificações no sistema, pois muitas demoras ocorrem por falta de complementação por parte do segurado.
Registre o protocolo do pedido, data de requerimento, número do benefício (NB), tipo de benefício e histórico de atualizações para embasar futuras ações.
Está enfrentando demora na análise do seu benefício? O escritório do Dr. Júnior Figueiredo pode ajudar a exigir seus direitos perante o INSS. Entre em contato e receba uma avaliação personalizada do seu caso!
Se o prazo específico do benefício já foi excedido (por exemplo, mais de 45 dias para auxílio-doença ou 90 dias para aposentadoria) sem resposta ou justificativa adequada, envie um Requerimento de Impulso Administrativo ao INSS via Meu INSS ou protocolado em agência, solicitando o prosseguimento imediato do processo. Esse documento deve citar a Lei 9.784/1999 e o acordo com o MPF, anexando provas do protocolo e do tempo decorrido.
Se o requerimento de impulso não resolver em até 30 dias adicionais, ou em casos de demora excessiva e omissão injustificada, ingresse com Mandado de Segurança (MS) no Judiciário Federal. Esse instrumento obriga o INSS a analisar o pedido, com possibilidade de liminar (decisão provisória urgente) em situações de risco à saúde, subsistência ou urgência comprovada. Para o MS, prove o transcurso do prazo legal sem justificativa e demonstre direito líquido e certo ao benefício (com documentos em mãos). Modelos de petição estão disponíveis em plataformas como JusBrasil, com exemplos como “Mandado de Segurança por demora na análise de benefício previdenciário com pedido de liminar”.
Cada mês de atraso é um prejuízo no seu bolso. Fale com o Dr. Júnior Figueiredo e descubra como acelerar seu processo contra o INSS!
Sempre personalize os modelos com seus dados e consulte um profissional para evitar erros.
Suponha que você requereu auxílio-doença em 1º de março de 2025. Até 20 de maio (cerca de 80 dias), sem resposta, isso excede os 45 dias previstos, justificando um requerimento de impulso administrativo. Se após isso o INSS permanecer inerte por mais 30 dias sem justificativa, o Mandado de Segurança torna-se viável. Para aposentadoria por tempo, o prazo é de 90 dias, então ajuste as expectativas ao tipo de benefício.
Diante de demoras no INSS, exerça seus direitos começando pelos canais administrativos: verifique pendências, protocole impulso e, se necessário, recorra ao Judiciário via Mandado de Segurança. Modelos prontos e assistência jurídica facilitam o processo, minimizando prejuízos. Mantenha documentos organizados e atue prontamente para uma resolução mais rápida.
Não deixe o INSS segurar seu benefício por tempo indefinido. O Dr. Júnior Figueiredo, advogado especialista em Direito Previdenciário, pode ajuizar as medidas cabíveis para garantir sua resposta!