11/12/2025
Professor(a), se em algum mês seu salário-de-contribuição ficou abaixo do salário-mínimo, esse mês não conta para carência e pode não entrar na média do benefício, salvo se você complementar a contribuição até atingir o mínimo daquela competência. A dúvida é: vale complementar ou é melhor descartar? Eis o guia prático.
O INSS verifica, mês a mês (competência), se a soma dos seus salários-de-contribuição (um ou mais vínculos + autônomo/MEI) atinge ao menos o salário-mínimo vigente naquele mês.
Se não atingir, a competência não conta para carência e tende a ser ignorada no cálculo — a menos que você complete a diferença.
Fechar carência (ex.: bater 180 contribuições ou a exigência da regra de transição).
Evitar perda da qualidade de segurado (especialmente entre contratos temporários).
Preencher buracos na linha do tempo do magistério para alcançar tempo mínimo.
Elevar a média: se contribuir com base útil e não estourar o teto na soma do mês.
A competência não altera carência (você já a cumpre sem ela).
Não melhora a média (valor baixo perto de meses fortes, ou você já opera no teto).
O custo do complemento (diferença + juros/multa, se houver) não compensa o ganho atuarial.
Empregado (rede pública/privada):
Some todos os vínculos do mês. Se a soma ficou abaixo do mínimo, você pode complementar como contribuinte individual até atingir o mínimo. Guarde planilha com a conta e comprovantes.
Autônomo/MEI + emprego:
Ajuste o valor do RPA/guia para que a soma final do mês alcance o mínimo (sem ultrapassar desnecessariamente). Se MEI (5%), avalie complementar para chegar a 20% sobre a base necessária — só quando melhora carência/média.
Apenas autônomo/MEI:
Recolheu abaixo do mínimo? Complete a diferença na mesma competência (ou via guia complementar) para validar o mês.
Planeje o mês: com dois vínculos, alinhe carga horária e base para ultrapassar o mínimo sem sobrar muito.
Evite contribuições inúteis: acima do teto não melhora a média.
Olho nas transições: um mês validado pode destravar pontos/idade progressiva.
Documente a função docente: o mês contar para carência não garante uso nas regras do professor — prove magistério.
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Posso complementar um mês antigo?
Sim, com memória de cálculo histórica e recolhimento da diferença; avalie juros/multa e o benefício real.
Dois vínculos somam automaticamente?
Somam para o INSS, mas cada empregador desconta isolado; a conta final é sua — complemente se a soma ficar abaixo do mínimo.
Complemento melhora sempre a média?
Não. Depende do valor base e do conjunto das competências. Pode ser só para carência/qualidade.
Mês abaixo do mínimo é armadilha comum no magistério — especialmente com contratos temporários e aulas extras. Complementar faz sentido quando fecha carência, protege a qualidade ou melhora a média; fora disso, descartar economiza dinheiro. Com simulação, memória de cálculo e CNIS atualizado, você chega à DER sem surpresas e com o melhor resultado financeiro.
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