19/08/2025
Chegar ao final da carreira no magistério é motivo de orgulho, mas também de cautela. A aposentadoria do professor tem regras diferenciadas, especialmente para aqueles da educação básica, e um pequeno detalhe pode fazer com que o benefício saia menor do que o esperado. Por isso, o planejamento previdenciário é essencial para evitar erros, garantir o melhor valor possível e maximizar o direito conquistado após anos de dedicação.
Evita perdas financeiras: Falhas no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), documentos faltantes ou regras mal aplicadas podem reduzir significativamente o benefício.
Aproveita regras especiais: Professores da educação básica (infantil, fundamental e médio) têm redução de 5 anos nos requisitos de idade e tempo de contribuição em comparação às regras gerais.
Escolhe o melhor momento de se aposentar: Às vezes, trabalhar alguns meses a mais pode aumentar consideravelmente o valor da renda mensal, especialmente considerando o cálculo pós-reforma.
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Para professores da educação básica (infantil, fundamental e médio – setor privado via INSS ou público via RPPS), as regras pós-Reforma da Previdência (EC 103/2019) incluem uma carência mínima de 180 meses (15 anos) de contribuições efetivas. Aqui vão os requisitos principais:
Regra permanente (para quem ingressou após 13/11/2019 ou não se enquadra em transições):
Mulheres: 57 anos de idade + 25 anos de contribuição exclusiva no magistério.
Homens: 60 anos de idade + 30 anos de contribuição exclusiva no magistério.
Regras de transição (para quem contribuía antes de 13/11/2019):
Por pontos: Soma da idade + tempo de contribuição (exclusivo no magistério). Em 2025, são necessários 87 pontos para mulheres (com 25 anos de contribuição) e 97 pontos para homens (com 30 anos de contribuição). A pontuação aumenta 1 ponto por ano até o limite (92 para mulheres em 2030 e 100 para homens em 2028).
Idade mínima progressiva: A idade sobe 6 meses por ano. Em 2025: 54,5 anos para mulheres (mais 25 anos de contribuição no magistério) e 59,5 anos para homens (mais 30 anos de contribuição no magistério). Continua aumentando até atingir 57 anos para mulheres (em 2031) e 60 para homens (em 2027).
Pedágio de 100%: Exige o dobro do tempo que faltava em 13/11/2019 para completar 25 anos (mulheres) ou 30 anos (homens) de contribuição no magistério, além de idade mínima de 52 anos para mulheres e 55 anos para homens.
Rede pública (RPPS): Além das regras acima, exige 20 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos no cargo em que se aposenta.
Professor universitário ou de ensino superior: Não tem a redução de 5 anos. Aplicam-se as regras gerais de aposentadoria (62 anos para mulheres e 65 para homens, com 15/20 anos de contribuição mínima).
Antes de pedir a aposentadoria, organize tudo para evitar atrasos:
CNIS atualizado – confira se todas as contribuições e salários aparecem corretamente.
CTPS (Carteira de Trabalho), carnês de contribuição, contracheques e holerites.
Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) – indispensável para quem trabalhou em regimes diferentes (INSS e serviço público), permitindo a contagem recíproca.
Declarações de função como professor, contratos de trabalho, extratos de FGTS e comprovantes de períodos específicos, como licenças ou afastamentos.
Confiar apenas no simulador do INSS: Eles são genéricos e podem calcular errado, ignorando nuances como a contagem recíproca.
Não revisar o CNIS: Vínculos ausentes ou salários incorretos reduzem o valor final da aposentadoria.
Ignorar o fator previdenciário: Em algumas regras de transição, ele ainda pode diminuir o benefício se aplicado.
Deixar para organizar os documentos na última hora: Isso pode atrasar a concessão ou até resultar em negativa inicial.
Identifique seu perfil: Determine o regime (INSS ou RPPS), tempo de contribuição acumulado, idade atual e regras de transição aplicáveis.
Revise o CNIS e reúna toda a documentação necessária: Corrija inconsistências o quanto antes.
Simule cenários diferentes: Compare regras por pontos, idade mínima ou pedágio para descobrir qual é mais vantajosa financeiramente.
Aproveite a CTC e contagem recíproca: Se você atuou em regimes diferentes, some os tempos para atender aos requisitos.
Conte com um especialista: Uma orientação técnica pode evitar prejuízos de longo prazo e otimizar o valor do benefício.
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Simples: Tenha sempre um checklist de documentos atualizado.
Prático: Faça uma revisão do CNIS a cada 6 meses para corrigir erros precocemente.
Frequente: Acompanhe as mudanças anuais na pontuação e idade mínima, especialmente nas transições.
Visual: Use uma linha do tempo para marcar quando você alcançará os requisitos e simular cenários.
A aposentadoria do professor é um direito conquistado com muito esforço, mas para que ela reflita todo o valor da sua carreira, é preciso se planejar com antecedência. Organizar documentos, revisar informações, analisar regras e buscar orientação profissional são passos que fazem toda a diferença, garantindo uma transição tranquila e um benefício justo.